4 de ago. de 2009

MUNDANO

Mudo, sou mais um a menos...
Minha boca de fantasia costurada, cala,
e de tão calejada,
seca mais que o alísio vento

Aquelas Brisas vinda de outros verso,
pressentindo chuva e cheia das feia,
que leva a vida de gente e tudo que elas tem,
inundaram de fato todas as voz consciente
das pessoa desse mundo

os que se julga - mudo...
os que se dizia - mudo...
os que se pensava - mudo...
mudavam era tudo outra vez!

E a "boca" cheia de suas securas,
enfim se dá conta que tudo é cheia

no meu sentimento
mudo
de novo
acerto que mudei
e desperta de novo pro mundo
a possibilidade de se encher as boca d´água
de mais sede

Voltar a se esbaldar,
com a Boca-instrumental das torrente,
para ouvir o som
ininterrupto-irrepetitivo das água

Um comentário:

? disse...

O OUTRO

como decifrar pictogramas de há dez mil anos
se nem sei decifrar
minha escrita interior?

interrogo signos dúbios
e suas variações caleidoscópicas
a cada segunda de observação.

a verdade essencial
é o desconhecido que me habita
e a casa amanhecer me dá um soco.

por ele sou também observado
com carinho ou incompreensão
e assim vive-se, se ao confronto se chama viver,
unidos, impossibilitados de desligamento,
acomodados, adversos,
roídos de infernal curiosidade.