26 de nov. de 2009
Cuspido dos entupimentos de ralo,
desgraça do poder subjuntivo das cortes,
aos cortes, o poderoso-poderoso edificou minha impostura de andarilho,
canificado nas vias das vontades generais,
fugitivo em todo assalto do dinheiro fluvial.
Tinha por pressuposto os meios de fuga,
tinha na língua o mais ardiloso instrumento e ferramenta
de criação de situações e fatos... Eu era o melhor dos burocratas mais velhos
Sabia de cada buraco a cada sigla.
Era um produtor de fatos
A fábrica que não se sabe quantos trabalham,
distribuidora de trajetos compartilháveis
e consumidora impar do dia-a-dia
30 de out. de 2009
By Adriana Gomes 21/10/2009 At 09:05
fonte: http://www.midiaindependente.org/en/red/2009/10/456955.shtml
Não acreditamos que o professor Chrystina Paiva tenha cometido suicídio.
Não acreditamos no suicídio do anarquista Chrystian Paiva
Não acreditamos no suicídio do anarquista Chrystian Paiva
Aproximadamente às 11h do dia 18 na Praia do bairro Caçarí, na cidade de Boa Vista Capital do Estado de Roraima o professor, poeta, escritor, musico, compositor, anarquista Chrystian Paiva foi bruscamente abordado por uma guarnição da Polícia Militar sob o comando do Subtenente Machado e sem nenhum indício anterior que tivesse intenção de cometer suicídio em um balneário movimentado, em plena luz do dia, a polícia em sua versão disse que o mesmo o cometeu. As testemunhas são controversas, Chrystian Paiva era destro a bala que perfurou sua cabeça entrou do lado esquerdo, a mão esquerda estava machucada, assim como estava com hematomas e arranhões no rosto. Tudo leva crê que não teve como se defender e se tivesse como se defender com uma arma de fogo não atiraria na própria cabeça na frente de policiais militares, não creditamos na versão oficial da imprensa e mídia de que Chrystian Paiva tenha cometido suicídio. O Professor Chrystian Paiva era anarquista aguerrido com dois anos em Roraima mobilizou os professores do estado para lutar contra as más condições da Educação, o coronelismo autoritário implantado pelo estado nas escolas e a política pelega do Sindicato dos professores. Passávamos noites junto com ele enviando e-mails, criou blog MOTE e como todo bom anarquista fazia ação direta. Colecionava um grande histórico de lutas de repercussão nacional empreendidas no estado onde nasceu São Paulo e era PUNK desde os 12 anos. Ficamos indignados de saber que um companheiro de luta tão importante para o movimento tenha sido vítima de uma ação de policiais truculentos e queremos vingança. Vamos lutar o mais que pudermos para responsabilizar os verdadeiros culpados, pedimos a ajuda de todos os amigos e companheiros de luta.
13 de out. de 2009
Diante dos últimos episódios que envolvem o MST e vêm repercutindo na mídia, a direção nacional do MST vem a público se pronunciar.
1. A nossa luta é pela democratização da propriedade da terra, cada vez mais concentrada em nosso país. O resultado do Censo de 2006, divulgado na semana passada, revelou que o Brasil é o país com a maior concentração da propriedade da terra do mundo. Menos de 15 mil latifundiários detêm fazendas acima de 2,5 mil hectares e possuem 98 milhões de hectares. Cerca de 1% de todos os proprietários controla 46% das terras.
2. Há uma lei de Reforma Agrária para corrigir essa distorção histórica. No entanto, as leis a favor do povo somente funcionam com pressão popular. Fazemos pressão por meio da ocupação de latifúndios improdutivos e grandes propriedades, que não cumprem a função social, como determina a Constituição de 1988.
A Constituição Federal estabelece que devem ser desapropriadas propriedades que estão abaixo da produtividade, não respeitam o ambiente, não respeitam os direitos trabalhistas e são usadas para contrabando ou cultivo de drogas.
3. Também ocupamos as fazendas que têm origem na grilagem de terras públicas, como acontece, por exemplo, no Pontal do Paranapanema e em Iaras (empresa Cutrale), no Pará (Banco Opportunity) e no sul da Bahia (Veracel/Stora Enso). São áreas que pertencem à União e estão indevidamente apropriadas por grandes empresas, enquanto se alega que há falta de terras para assentar trabalhadores rurais sem terras.
4. Os inimigos da Reforma Agrária querem transformar os episódios que aconteceram na fazenda grilada pela Cutrale para criminalizar o MST, os movimentos sociais, impedir a Reforma Agrária e proteger os interesses do agronegócio e dos que controlam a terra.
5. Somos contra a violência. Sabemos que a violência é a arma utilizada sempre pelos opressores para manter seus privilégios. E, principalmente, temos o maior respeito às famílias dos trabalhadores das grandes fazendas quando fazemos as ocupações. Os trabalhadores rurais são vítimas da violência. Nos últimos anos, já foram assassinados mais de 1,6 mil companheiros e companheiras, e apenas 80 assassinos e mandantes chegaram aos tribunais. São raros aqueles que tiveram alguma punição, reinando a impunidade, como no caso do Massacre de Eldorado de Carajás.
6. As famílias acampadas recorreram à ação na Cutrale como última alternativa para chamar a atenção da sociedade para o absurdo fato de que umas das maiores empresas da agricultura - que controla 30% de todo suco de laranja no mundo - se dedique a grilar terras. Já havíamos ocupado a área diversas vezes nos últimos 10 anos, e a população não tinha conhecimento desse crime cometido pela Cutrale.
7. Nós lamentamos muito quando acontecem desvios de conduta em ocupações, que não representam a linha do movimento. Em geral, eles têm acontecido por causa da infiltração dos inimigos da Reforma Agrária, seja dos latifundiários ou da policia.
8. Os companheiros e companheiras do MST de São Paulo reafirmam que não houve depredação nem furto por parte das famílias que ocuparam a fazenda da Cutrale. Quando as famílias saíram da fazenda, não havia ambiente de depredações, como foi apresentado na mídia. Representantes das famílias que fizeram a ocupação foram impedidos de acompanhar a entrada dos funcionários da fazenda e da PM, após a saída da área. O que aconteceu desde a saída das famílias e a entrada da imprensa na fazenda deve ser investigado.
9. Há uma clara articulação entre os latifundiários, setores conservadores do Poder Judiciário, serviços de inteligência, parlamentares ruralistas e setores reacionários da imprensa brasileira para atacar o MST e a Reforma Agrária. Não admitem o direito dos pobres se organizarem e lutarem.
Em períodos eleitorais, essas articulações ganham mais força política, como parte das táticas da direita para impedir as ações do governo a favor da Reforma Agrária e "enquadrar" as candidaturas dentro dos seus interesses de classe.
10. O MST luta há mais de 25 anos pela implantação de uma Reforma Agrária popular e verdadeira. Obtivemos muitas vitórias: mais de 500 mil famílias de trabalhadores pobres do campo foram assentados. Estamos acostumados a enfrentar as manipulações dos latifundiários e de seus representantes na imprensa.
À sociedade, pedimos que não nos julgue pela versão apresentada pela mídia. No Brasil, há um histórico de ruptura com a verdade e com a ética pela grande mídia, para manipular os fatos, prejudicar os trabalhadores e suas lutas e defender os interesses dos poderosos.
Apesar de todas as dificuldades, de nossos erros e acertos e, principalmente, das artimanhas da burguesia, a sociedade brasileira sabe que sem a Reforma Agrária será impossível corrigir as injustiças sociais e as desigualdades no campo. De nossa parte, temos o compromisso de seguir organizando os pobres do campo e fazendo mobilizações e lutas pela realização dos direitos do povo à terra, educação e dignidade.
São Paulo, 9 de outubro de 2009
DIREÇÃO NACIONAL DO MST
8 de out. de 2009
UFRGS publica cartilha de como fazer rádio comunitária com licença Creative Commons
7 de out. de 2009
Protestos põem à prova tolerância kirchnerista
Intensificação de manifestações de esquerda argentina faz governo recorrer à polícia para evitar bloqueios
SILVANA ARANTES
DE BUENOS AIRES
Habituado a esgrimir com adversários políticos que identifica com a direita, o governo da presidente da Argentina, Cristina Kirchner, se viu pego no contrapé pela esquerda.
O aumento dos protestos de rua coordenados por centrais sindicais não alinhadas ao governo pôs em xeque nas últimas semanas um dos eixos do kirchnerismo -a tolerância às manifestações populares que se valem da interrupção do trânsito para chamar atenção.
Transito pela cidade...
Trânsito pela cidade...
Pela cidade, mais nada de Trânsito!
Apenas a mesmice ilusória do ter-de-ir-e-vir
Devir pra onde não se pode mais ter ninguém que nos presta atenção
Não é escolher os rumos... Sempre de mais de um carro
Mas nossas mãos
seguras como guia de nossos automóveis
Só comunicando às businas
Não tem coragem de levantar uma bandeira que seja
O meu direito de ir-e-vir
tão mericido pelos pés que não ando
Pegam carona, sem saber, na rabeira do caminhão
que não se sabe pra onde vai
E todos a respirar o mesmo ar
se igualam no cancer dos pulmões
e nas vontades de respirar
Mas ainda assim vamos,
e se alguém nos para, interrompe, e nos assusta
Diga: “Seu filho da puta! Besteira imaginar que tudo para!
Maior ainda é a barricada que nos espera...
17 de ago. de 2009
Foda-se essa tal fé que comove até motanhas
e edificam as igrejas de Ouro Preto!
A mesma fé que abate, prende e desconfia
do pigmento tingido no olho de policiais a paisana
De frente à Igreja,
O padre ou policia, prega:
"Preto sem Ouro Preto corre agora
É Preto que é do Ouro,
Não é Ouro que é de Preto"
Na paz Santa e celestial
das abobodas de cada igreja,
ecoa esse mantra subliminar,
fé da brilhante invenção da raças ruins e boas
que já cansaram por demais os olhos do mundo
E as mão dos escravos
4 de ago. de 2009
Mudo, sou mais um a menos...
Minha boca de fantasia costurada, cala,
e de tão calejada,
seca mais que o alísio vento
Aquelas Brisas vinda de outros verso,
pressentindo chuva e cheia das feia,
que leva a vida de gente e tudo que elas tem,
inundaram de fato todas as voz consciente
das pessoa desse mundo
os que se julga - mudo...
os que se dizia - mudo...
os que se pensava - mudo...
mudavam era tudo outra vez!
E a "boca" cheia de suas securas,
enfim se dá conta que tudo é cheia
no meu sentimento
mudo
de novo
acerto que mudei
e desperta de novo pro mundo
a possibilidade de se encher as boca d´água
de mais sede
Voltar a se esbaldar,
com a Boca-instrumental das torrente,
para ouvir o som
ininterrupto-irrepetitivo das água
3 de ago. de 2009
AGOSTO É MÊS DE LUTA!
Pela redução da jornada de trabalho sem redução de salários!
Em defesa dos direitos sociais!
O Brasil vai às ruas no dia 14 de agosto. Os trabalhadores e trabalhadoras do campo e da cidade unidos contra a crise e as demissões, por emprego e melhores salários, pela manutenção dos direitos e pela sua ampliação, pela redução das taxas de juros, na luta pela redução da jornada de trabalho sem redução de salários, pela reforma agrária e urbana e em defesa dos investimentos em políticas sociais.
A crise da especulação e dos monopólios estourou no centro do sistema capitalista mundial, os Estados Unidos da América, e atinge todas as economias.
Lá fora - e também no Brasil -, trilhões de dólares estão sendo torrados para cobrir o rombo nas multinacionais, em um poço sem fim. Mesmo assim, o desemprego se alastra, podendo atingir mais de 50 milhões de trabalhadores.
No Brasil, a ação nefasta e oportunista das multinacionais do setor automotivo e de empresas como a Vale do Rio Doce, CSN e Embraer, levou à demissão centenas de milhares de trabalhadores e trabalhadoras.
O Governo Federal, que injetou bilhões de reais na economia para salvar os bancos, as montadoras e as empresas de eletrodomésticos (linha branca), tem a obrigação de exigir a garantia de emprego para a classe trabalhadora como contrapartida à ajuda concedida.
O povo não é o culpado pela crise. Ela é resultado de um sistema que entra em crise periodicamente e transforma o planeta em uma imensa ciranda financeira, com regras ditadas pelo mercado. Diante do fracasso desta lógica excludente, querem que a Classe Trabalhadora pague pela crise.
A precarização, o arrocho salarial e o desemprego prejudicam os mais pobres. Nas favelas e periferias. É preciso cortar drasticamente os juros, reduzir a jornada de trabalho sem reduzir salários, acelerar a reforma agrária e urbana, ampliar as políticas em habitação, saneamento, educação e saúde, e medidas concretas dos governos para impedir as demissões, garantir o emprego e a renda dos trabalhadores.
Com este espírito de unidade e luta, vamos realizar, em todo o país, grandes mobilizações.
NÃO ÀS DEMISSÕES! PELA RATIFICAÇÃO DAS CONVENÇÕES 151 E 158 DA OIT!* REDUÇÃO DOS JUROS! FIM DO SUPERÁVIT PRIMÁRIO! REDUÇÃO DA JORNADA SEM REDUÇÃO DE SALÁRIOS E DIREITOS! REFORMA AGRÁRIA E URBANA, JÁ! FIM DO FATOR PREVIDENCIÁRIO! EM DEFESA DA PETROBRÁS E DAS RIQUEZAS DO PRÉ-SAL! POR SAÚDE, EDUCAÇÃO E MORADIA! POR UMA LEGISLAÇÃO QUE PROÍBA AS DEMISSÕES EM MASSA! PELA CONTINUIDADE DA VALORIZAÇÃO DO SALÁRIO-MÍNIMO E PELA SOLIDARIEDADE INTERNACIONAL AOS POVOS!***
fonte: http://www.mst.org.br/
E não é um canto qualquer, como se possa dar audiência de ser, os que adoram uma jaca pronta pra enfiar a cabeça. Dá trabalho criar Jacas para enfiar a cabeça, é preciso ousar sem perder a humildade. E quantos agricultores, pontenciais ou já - de fato - agricultores, não temos em Itupeva! Quantos jovens, trabalhadores, produtores de frutas, cultura, artesanato, produtores da nossa vida não esperam por reconhecimento! Esses que ainda só são vistos e só se refletem, por vezes, como meros serventes de uma elite abastada que só reconhece os méritos do trabalhado com o dinheiro.
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Não se questiona aqui um determinada ou outra pessoa, mas a própria despersonalisação das relações entre os homens... despersonalisação esta, que o trabalhador de itupeva, e de qualquer canto do mundo, sofre ao ser subjulgado a uma estrutura burocrática e hierarquica de produção.
Enfim, o papo é sério, mas o nosso doce fim último é lembrar do discanço. Fazer com que o trabalhador, o estudante, o sei lá quem de onde sinta a sensação de liberdade , que é sempre maior quanto mais gente a sente assim livre (um beijo pro Bakunin!) ... quem conhece essa sensação não deixa de lutar por ela... ou melhor por nós
Ainda vão ouvir falar de nós!
30 de jul. de 2009
O que se deseja,
de todo aquele que fala
ou crê e diz, é ser um quarto ouvido,
um quinto, sexto, milésimo, quantas forem suportadas!
Mas, que não seja um terceiro ouvido fantasmagórico,
vacilando - para os outros - entre a abstenção e a cera do ouvido,
O maldito terceiro... liso, escorregadio, falastrão!
O ouvido quer mesmo, de fato,
se multiplicar, compor um só orgão de muitas
orelhas
Pra que a audição se amplie, com a confiança no outro
Para que a audiência se compartilhe, com a desconfiaça
dos outdoors
E assim feito,
a de se escutar o som dos mudos e
até mesmo os gagos que,
ainda que "susurrados", não vão aguentar mais nenhum
constrangimento
21 de jul. de 2009
Fonte de inspiração...
tela azulada
com a foto
de uma cara,
mais esfumaçada
que nuvem em céu azul...
Você sabe que nessa teia, nem aranha,
nem céu se fazem sentir ainda.
Só a distorção que nos maqueia, podem nos
entreter,
por pouco tempo!
A saudade é prima-irmã dessa aranha-a-longas distâncias,
pra apreciar você.
essa aranha de tantas superfícies que até nos confunde
na teia, na tela
Pena que não nos confundimos mais sob um mesmo
local, junto, onde o nosso entretenimento cansava, sim,
as nossas pernas
Improvável que fossem minhas aquelas provas,
improvável
assim desse jeito
o que queríamos...pelo simples fato que queríamos
de 2 pra cima, necessariamente,
repartíamos mais de 2 problemas
Eramos, problemas,
uns para os outros...
Mais que vício que não tínhamos
uns nos outros (!) a todo tempo, em compartilhar
carícias e dores
que nada mais eram do que um tipo de trabalho
bem específico, que agora essa estrutura estranha do capital
tenta se aproriar...
Minha linda! Até dos nossos carinhos bem feitos, já sabem cobrar a hora,
oficialmente, na Holanda...
sem muita regra, há muito tempo, já...
Carinhosos...Aprendidos com tantos outros que amávamos
e já nem reconhecemos mais
naquilo que hoje fazemos.
Amar é preciso
Querido professor,
vamos tentar a sorte, juntos
Você me aposta q nós não damos uma proposta,
e, na verdade, já lhe dávamos a própria sorte como nosso pé de igualdade
irremediável ou imediata, que seja...
Sorte de quem vive, sorte de quem escreve, sorte de quem lê,
sorte de quem come, de quem comeu
Sorte de quem aposta faz tempo
e de quem é viciado e quer lagar o jogo.
era muita sorte junta pra não se dizer,
em frente ao padre da paróquia e comover toda platéia:
"Aceito!", ainda que enfrentássemos o padre, pai, patrão, padrão,
no nosso de cada-dia e na cama em que gozávamos
inevitável mesmo é a NÓS que se enfrenta.
fechada, quão mais a fitamos demais e desconfiamos
da solidariedade que nos acalenta
da imensa crosta rachadura que nos cerca.
ruminantes, tentando lhe tirar as
proteínas, por sorte conseguimos
mastigar-lhe ainda
por último, querido...
se ainda quer mais provas para o amor que nos une
sigo
Eu enfrento...
sorrindo e mudo...
meus amigos...
já não queremos saber mais tanto assim...
(como quando você se irrita comigo)
já não amamos tanto o que se sabia
(descobriu que sabíamos!)
professor e o nós-esposa,
eram agora, de fato, amigos.
sabiam filosofia
sabiam compartilhar e dividir do que sabiam...
da NÓS e da Sorte...
passaram
por vezes
(encredulem-se!)
até ler menos
roubei,
da missa do vinho da santa seia,
4 ou 5 goles que somavam quase 500 mL
na minha Lingua
fiquei na missa,
vi diversas moças a se dedicar
a terços ou a distrações físicas da arquitetura divina,
mas, a mais bonita de todas
era uma que - mesmo sem beber -
fechava o olhinho, bem esmagadinho
a pedir qualquer coisa muito importante pra Deus,
enquanto eu praticamente
já podia ver o que ela apenas imaginava
Tal era a fé que pensava se poderia resistir ao fim da missa
com a mesma fé de quando bebia do próprio pulpito sagrado,
falando tão enrrolado.
Meu amor era apenas provável
13 de jul. de 2009
Troquei todo meu romantico sonho de sociedade
pela segurança vil dos compassos semafóricos
Eufórico.... com as possibilidades de travar o meu dia(!),
cada vez menos, meu dia,
Sigo em transe, aflitivo, o trânsito da cidade
As buzinas, ao pedirem a benção do Sol,
despertam a fúria das manhã de segunda à sexta
Ousamos desrespeitar o poderoso raiar
do dia, com as buzinas a exigir cada vez mais tempo
O tempo é nosso, e é um só
Aos poucos ele perde vida
Fabricação de Desritmia cardíaca...
Quem pode dizer uma resolução,
pra nossas palpitações ou buzinas?
7 de jul. de 2009
quatro os cantos dos quadrados!
Nós ficaremos perdidos ao procurar
a encontrável agudeza,
a confortável agudeza,
infinitesimalmente responsável,
desse canto dos Caretas
São seus cantos
mornos, neutros, exatos,
sem lados, nem posição,
que desencantam as crianças de comporem
suas próprias geometrias
Viram fractais, viram fratricidas!
Com certa razão, desprezam
todo canto, entonação, ouvindo todos
como ouvidos desafinados...
Mas, não mente o peito acalantado
pelo canto que a birra inciste em negar
da boca pra fora.
O hábito da desconfiança não é mais forte
que a música
17 de abr. de 2009
Descompondo,
com fungos e outros Augustos Anjos,
foi rarefeito
todo beijo,
todo amor maldito,
toda comoção que se autonominava interna, assombrosa,
Que Já Spinosa alertava:
Não vai por esse caminho,
que pendula entre o medo
e a esperança...
Toca o foda-se
a quem não enxerga pralém
do indeterminismo dos termos
toca o foda-se
pra quem não abstrai da repetição
o óbvio!
Toca o foda-se
pra quem não consegue
compor mapas
e, de tão bêbado desmaia e chora,
e não consegue voltar pra casa...
Até por que voltar é mais difícil
do que ir...
Liga um instante ao outro
com saliva ou lagrima de quem
não difenrencia do lembrar e o sentir
3 de abr. de 2009

Amamos aquilo que faço,
nos lugares onde estaremos,
sempre,
ouviram falaremos
das pessoas...
Para extrapolar a concordata da métrica espirro-&-saúde,
descompondo com os "pequenos",
assim determinados pequenos,
serás diferente outra vez!
desse mundo - tão pequenos -
quanto um tanto de uma fresta ou de mil frases,
é considerável constatação atual
dos contrutores, dos bastidores, das centopéias,
das propriedades em disputa,
do desejo de aposta
do mundo não mediado pelas quantidades absurdas,
de dinheiro, de qualidade, de contatos, de gentes, de medalhas
é soco imanente, na boca do estômago gritante,
sedutor - O maior sintetizador sintático,
compositor de frases de fome,
ruídos de barriga carente,
sendo fodido com engrenagens secas,
gozando com as engrenagens secas,
lubrificando o pistão-quantitativo-do-mundo...
agora
de outro jeito
outro agora mesmo,
mas... sem se preocupar de mais...
a atualidade clama o descanso, o possível sonho,
sonhado-prático existente eterno
8 de jan. de 2009
em Itupeva, no mundo e em GAZA
ATO NA SEXTA
*Praça da República da Coréia*
bairro do Pari/Brás
(cruzamento das ruas Maria Marcolina
e João Teodoro
http://maps.google.com.br/maps?hl=pt-BR&tab=wl
São Paulo-SP)
Invasão e genocídio na Faixa de Gaza mata centenas de Palestinos
- Toda Solidariedade ao Povo Palestino agredido pelo Estado de Israel!
ATO NO DOMINGO
Intensificar as mobilizações contra os ataques Genocidas do Estado de Israel contra o Povo Palestino na Faixa de Gaza.
Dia 11.01 - Domingo - 10 h - Vão do MASP
As mobilizações e a solidariedade internacional são decisivos na luta de resistência do povo palestino para derrotar o Estado de Israel nesse seu crime contra a humanidade.
Para isso, a compreensão de todos, é garantir a unidade de todos que defendem o povo palestino ante os ataques do Estado de Israel. Que têm clareza que neste conflito existe um agressor, o estado genocida e invasor de Israel e um agredido, o povo Palestino.
Várias frentes serão intensificadas nos próximos dias, relação com parlamentares, iniciativas de solidariedade com contribuição de medicamentos, alimentos, etc (SOS Gaza), comunicação e divulgação com produção de materiais para a população.
Mas o mais importante é intensificar as ações de rua e manifestações.
Outras atividades serão realizadas nos próximos dias, a principal uma manifestação no próximo domingo, dia 11, à partir das 10 h, no vão livre do Masp.