26 de nov. de 2009

Casparás!

Cuspido dos entupimentos de ralo,
desgraça do poder subjuntivo das cortes,
aos cortes, o poderoso-poderoso edificou minha impostura de andarilho,
canificado nas vias das vontades generais,
fugitivo em todo assalto do dinheiro fluvial.

Tinha por pressuposto os meios de fuga,
tinha na língua o mais ardiloso instrumento e ferramenta
de criação de situações e fatos... Eu era o melhor dos burocratas mais velhos

Sabia de cada buraco a cada sigla.
Era um produtor de fatos
A fábrica que não se sabe quantos trabalham,
distribuidora de trajetos compartilháveis
e consumidora impar do dia-a-dia