21 de jul. de 2009

Minhas provas para o seu Amor

Querido professor,
vamos tentar a sorte, juntos

Você me aposta q nós não damos uma proposta,
e, na verdade, já lhe dávamos a própria sorte como nosso pé de igualdade

irremediável ou imediata, que seja...

Sorte de quem vive, sorte de quem escreve, sorte de quem lê,
sorte de quem come, de quem comeu
Sorte de quem aposta faz tempo
e de quem é viciado e quer lagar o jogo.

era muita sorte junta pra não se dizer,
em frente ao padre da paróquia e comover toda platéia:
"Aceito!", ainda que enfrentássemos o padre, pai, patrão, padrão,
no nosso de cada-dia e na cama em que gozávamos

inevitável mesmo é a NÓS que se enfrenta.
fechada, quão mais a fitamos demais e desconfiamos
da solidariedade que nos acalenta
da imensa crosta rachadura que nos cerca.
ruminantes, tentando lhe tirar as
proteínas, por sorte conseguimos
mastigar-lhe ainda

por último, querido...
se ainda quer mais provas para o amor que nos une
sigo

Eu enfrento...
sorrindo e mudo...
meus amigos...
já não queremos saber mais tanto assim...
(como quando você se irrita comigo)
já não amamos tanto o que se sabia
(descobriu que sabíamos!)
professor e o nós-esposa,
eram agora, de fato, amigos.
sabiam filosofia
sabiam compartilhar e dividir do que sabiam...
da NÓS e da Sorte...
passaram
por vezes
(encredulem-se!)
até ler menos

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