5 de dez. de 2008

LIBERDADE DE EXPRESSÃO!
Soltem Caroline Susto''s!

Ao silêncio e vazio da Bienal de arte um presente. Do nada, alguém poderia dizer: nasceu algo do nada...
Mas não foi o que aconteceu, ao certo. Eram os corajosos de novo, que enfrentavam a incoerência dos fatos


A arte não vai mais brotar sem vandalismo...

E prendem, agora, a responsável pela barbárie das artes-mercadorias, na bienal: A pichadora Caoline Susto''s!


"Negrigencia no ar"
invólucro falsificador [da arte]
LIBERTE A CAROL


http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u475414.shtml

3 comentários:

Unknown disse...

Queria enteder melhor sua opnião , que não tá mto expressa!

A favor ou não à "arte" dos pichadores?!

VÁRIOS DE UM MONTE JUNTO disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
VÁRIOS DE UM MONTE JUNTO disse...

Sou a favor, antes de mais nada, da experimentação. Somos a favor da pichação...

Não sou entendedor, nem sou produtor de arte... de vez enquando umas pichações para protestar uma coisa ou outra, mas só.

A "arte", que poderia ter até por objetivo trazer algum choque e impressão ao apreciador, não consegue expressar mais sua intensidade, aprisionada em museos sacro-santos, ou o que é pior... perdendo seu movimento, ficando respeitosamente intocável, por influência do ambiente e da autoridade do "ARTISTA".

As obras estão em perpétua (des)construção, expressando como que uma força. A produção, seja do que for, está inevitavelmente ligada a força, a intensidade daquilo que se produz. Por muito tempo, os artistas demonstravam que a força de uma obra de arte interagia e se conflitava com estes outros produtos da ação humana. A tropicália trazia a crítica aos costumes e chocava a tradional re-produção de valores burgueses, nos idos anos 60~70; hoje, mesmo a antropofagia, resgate principal do movimento tropicalista, se cala ante o poder Ministerial de Gilberto Gil, o ídolo!

Tá, viagei um pouquinho, mas voltando... Hoje a Pichação sofre o com o preconceito de antigas concepções de arte, que não admitem nenhum experimento. Algo parecido com que tantas outras expressões sofreram.
A pichação ocupa as praças, os locais públicos-&-privados e cumpri a função de provocar, incomodar com a presença. Além disso, a TAG, como marcação territorial, impõe uma certa competitividade interessante: é quase como uma proposta positiva de reconhecimento, parecendo, talvez posso estar forçando, uma propaganda às avessas; um protesto, mesmo que inconsciente, aos grandes monopólios das atenções.

Apareceu na Folha que a Susto"s tinha dito que se identificava com o vazio da bienal. Acho que, só por isso, já se justifica o que aconteceu: Quem se reconhece em outr@, age no/com outr@...

A pichação reconhece os muros como o vazio-participativo que restringe nosso caminho, no entanto, escreve nele mostrando que ainda há possibilidade de mudança.